Lc 15.22-32
1 - Algumas qualidades do "irmão do filho pródigo":
- Era fiel ao pai: recebeu sua metade e continuou em casa.
- Era ligado a família.
- Era trabalhador, pois estava no campo. v. 25 (Quantos também não estão envolvidos em muitas obras?)
- Era obediente aos mandamentos da pai. v. 29
- Tinha o testemunho do pai. v.31
2 - Não se alegrou com a volta de seu irmão. v.25-28
- Não pensou no bem estar de seu irmão
- Não participou da alegria do pai
- Achava injusto que seu irmão fosse recolocado na posição de antes. (Não se entristeça pela benção recebida pelo próximo. Alegre-se com ele!)
Permita-me dizer que infelizmente há pessoas assim em nosso meio, que preferem ver o outro no mundo do que dentro da igreja. Se sentem ameaçadas por quem quer que chegue em sua igreja e se destaque. Não conseguem entender a graça de Deus manifesta na vida do pecador. Como diz um pastor que conheço: "Estamos lutando para salvar almas, enquanto outros estão lutando para colocá-las pra fora da igreja."
3 - Tinha tudo, mas não desfrutava de nada. v. 31
- Como já disse, ele sempre esteve ao lado do pai. Nunca abandonou a casa paternal.
- Tudo que era do pai era seu também. v.31
- Tinha tudo, mas não tinha nada!
Isso me faz pensar o porquê de haver crentes que estão na igreja há 10, 20, 30 anos e nunca apresentaram fruto ou um serviço ao Senhor. Há outros que assim como o "irmão do filho pródigo, estão sempre no campo, mas pensam que os trabalhos só prosperarão se estiverem sob sua liderança. Tudo bem que ministérios e dons são entregues a "cada um, particularmente". Trinta anos de crente não quer dizer que deveria ser um grande obreiro ou que tivesse muitos dons, ao passo que "pouco tempo" de crente não priva ninguém de ser usado por Deus. Conheço inúmeras pessoas que tem 5, 10 anos de crente e que fazem uma grande obra para o Senhor. Qual deve ser, então, o papel do "irmão do filho pródigo" com relação a estes irmão? Criticá-los por fazer aquilo que eles não fizeram ou que até fazem, mas que pode ser melhor? Julgar a graça de Deus manifestada na vida desses irmãos? Creio que não é a atitude correta e muito menos sábia.
Querido leitor, nunca deixe que a síndrome do "irmão do filho pródigo" faça parte de sua vida.
Em Cristo,
Samuel Eudóxio
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