Avivamentos
ao longo da história
IRINEU (130-200dC), bispo de Lyon, na Gália.
Declarou que no seu tempo muitos cristãos falavam línguas estranhas pelo
Espírito e tinham dons, inclusive o de profecia. Irineu foi discípulo de
Policarpo, bispo de Esmirna, que, por sua vez, fora discípulo de João, o
apóstolo.
JUSTINO
MÁRTIR (100-165dC).
Nasceu na Palestina, converteu-se em Éfeso e morreu em Roma. Nos seus escritos,
mencionou os dons espirituais em evidência nos seus dias, inclusive o dom de
línguas estranhas pelo Espírito Santo.
ORÍGENES (185-254dC), teólogo de renome. Afirmou
que os dons espirituais, inclusive o de línguas, eram um facto notório nos seus
dias.
CRISÓSTOMO
(347-407dC), patriarca de Constantinopla. No sentido
eclesiástico oriental, o termo “patriarca” designa um bispo investido de
prerrogativas e precedências especiais. Crisóstomo relatou um caso em que três
membros da sua igreja falaram pelo Espírito Santo em persa, latim e hindu.
AGOSTINHO
(354-430dC), bispo de Hipona, no Norte de África. Deu
testemunho de que as línguas estranhas estavam em evidência no seu tempo.
WALDENSES
e ALBIGENSES (1140-1280dC). Isso no Sul da Europa, em plena Idade
Tenebrosa – a Era Medieval. Eles eram dissidentes da Igreja Romana, seguidores
dos princípios bíblicos da salvação e da vida cristã em geral. Os historiadores
afirmam que entre eles havia manifestações espirituais em línguas estranhas,
segundo o Novo Testamento.
LUTERO
(1483-1546). Falava em línguas e profetizava, conforme
depoimento histórico do Dr. Jack Deer, eminente professor e historiador
baptista, do Seminário Teológico de Dallas. Essa informação também é encontrada
nas obras História da Igreja Alemã, de Souer (volume 3, pág. 406) e Pentecostes
para Todos, de Emílio Conde, pág. 88.
ANABAPTISTAS
da Alemanha (1521-1550). Havia entre eles manifestações do Espírito,
inclusive dons espirituais e línguas estranhas, como regista a história.
HUGUENOTES
(1560-1650). Eram, na França, protestantes, dissidentes
quanto à forma de governo da época, no respeitante à liberdade religiosa. O
historiador A. A. Boddy assim escreveu: “Durante a perseguição dos huguenotes,
a partir de 1685, havia entre eles os que falavam em línguas, transbordantes de
fervor espiritual”.
QUAKERS
(1647-1650) e os SHAKERS (1771-1774). Eram cristãos organizados
em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte, região da Nova
Inglaterra. Dos Quakers (tremedores) e Shakers (puladores), diz a obra História
da Igreja, de Philip Schaff, edição de 1882, que entre esses grupos havia
manifestação de dons espirituais, inclusive línguas estranhas.
METODISTAS
primitivos. Líder: João Wesley (1703-1791), inglês. O
historiador Philip Schaff, na sua História da Igreja, edição de 1882, relata
que esses metodistas pugnavam por uma vida santa e muitos tinham dons
espirituais e falavam línguas. O movimento avivalista metodista começou em
1739, em Londres. Foi no Metodismo que teve maior expressão e vulto o Movimento
da Santidade, na América do Norte, entre determinadas igrejas tradicionais,
após o início do século XIX, do qual, quase um século depois, surgiu o atual Movimento
Pentecostal.
IRVINGISTAS.
Líder: Edward Irving (1822-1834), presbiteriano, da Igreja
Escocesa de Londres. Irving testemunhou, entre outros fatos, que, em 1831, uma
irmã solteira, por nome Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas num
culto de oração. A Igreja Presbiteriana local forçou o pastor Irving a
renunciar ao seu pastorado por causa do avivamento que estava ocorrendo e
seiscentos membros da igreja da Regent Square, de lá saíram com aquele pastor.
Isso também está averbado na obra citada acima, de Schaff.
D.
L. MOODY (1837-1899), poderoso evangelista e avivalista
norte-americano. Ele era baptista e pregava a salvação em Cristo de modo
diferente e objetivo. Pregava a plenitude do Espírito Santo e uma vida cristã
cheia do poder do alto. Acerca da sua marcante cruzada cristã evangelística de
Londres, em 1873 escreveu Robert Boyd: “Moody pregou à tarde no Auditório da
Associação Cristã de Moços, em Sunderland. Em pleno culto houve manifestação de
línguas estranhas e profecia. O fogo espiritual dominava o ambiente” (Moody and
Sankey in Great Britain, 1875). Há muitos outros exemplos de que, ao longo da
história, o Espírito Santo vem sendo derramado sobre aqueles que o buscam. A
mundialmente conhecida e respeitada Enciclopédia Britânica, declara: “A
glossolália (o falar noutras línguas) esteve em evidência em todos os
avivamentos da história da igreja” (volume 22, pág. 282, ano 1944).
Em Cristo,
Ev. Samuel Eudóxio
Em Cristo,
Ev. Samuel Eudóxio
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