sábado, 1 de setembro de 2018

Uma mesa no deserto


2 Sm 17. 27 – 29

Introdução: A história acontece quando Davi está fugindo de Jerusalém por ocasião da rebelião de seu filho Absalão. Seu exército está cansado e Absalão passa a persegui-lo com intuito de matá-lo. Seria um fim trágico para Davi, caso ele não fosse socorrido por amigos.

1 – O grande contingente de pessoas que estavam com Davi.
1.1. O interesse de Davi em fugir era para proteger as vidas de Jerusalém. v. 14
1.2. Saiu “todo o povo a pé”. v. 14
1.3. “Todos os servos”. v. 18
1.4. “Todos os quereteus.” v. 18
1.5. “Os peleteus.” v. 18
1.6. “Os geteus.” v. 18
1.7. “seiscentos homens de Gate.” v. 18
1.8. “Itai, o geteu, e todos os seus homens, e todas as crianças que havia com ele.” v. 22
1.9. Na batalha contra o exército de Absalão, o exército de Davi “saiu em centenas e em milhares.” (2 Sm 18. 4)

Portanto, havia ali uma multidão faminta, cansada, com medo, desesperançosa, sem saber o que lhes poderia acontecer.

2 – Absalão estava resolvido a perseguir e matar o exército de Davi.
2.1. Aitofel queria sair a procura de Davi com 12 mil homens. 2 Sm 17. 1
2.2. O conselho de Husai, mesmo sendo favorável a Davi, visto que este ganharia tempo, era formar um exército avassalador. 2 Sm 17. 11, 12
2..3. Davi é avisado dos plano de Absalão. 2 Sm 17. 21, 22

3 – “Davi veio a Maanaim”. 2 Sm 17. 24
3.1. Maanaim significa “Duplo acampamento” ou ainda “duplo exército”. Esse nome foi dado por Jacó na ocasião que voltava de Padã-Arã, quando viu o “exército de anjos do Senhor”. Possivelmente ele dera esse nome porque reconhecia que com ele estava um exército humano, e ali encontrara um “exército celestial”.
3.2. Vale lembrar que Davi chega ali cansado, frustrado, traído e sem esperança, e a sua frente estava uma grande batalha se aproximando. Davi não teve ali uma visão de “anjos”, mas Deus enviou outros “anjos” para o socorrer.
3.3. Davi chegara a Maanaim, lugar de decisão: quem lutaria por ele? Quem julgaria a sua causa? Sairia vitorioso dessa batalha?
3.4. As condições eram desfavoráveis, Davi estava em fuga, mas não por acaso ele chega em Maanaim, o lugar em que ele deveria confiar apenas no “exército do Senhor em seu favor”.

4 - Os amigos dos momentos de crise. 2 Sm 17. 27 – 29
4.1. Amigos que reconhecem a situação desfavorável de Davi e do povo: faminto, cansado e sedento. v. 29c.
4.2. Três amigos socorrem a Davi: Sobi, Maquir e Barzilai.
4.3. O valor dos verdadeiros amigos:
A - “Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão.” Pv. 17. 17
B - “Muitos entre os homens apregoa a sua bondade; mas o homem (amigo) fiel, quem o achará?” Pv. 20. 6
C - “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal...” Rm 12. 10
D - “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.” Ec 4. 9, 10
E – Aqueles homens trouxeram a Davi tudo que ele e seu exército precisariam para renovarem as suas forças e se prepararem para a batalha. 2 Sm 17. 28, 29

5 – Estava colocada uma mesa no deserto. 2 Sm 17. 27, 28; Sl 23. 5
5.1. Poder nas fraquezas. 2 Co 12. 9, 10
5.2. Certeza que Deus nos deu o espírito de fortaleza para vencermos. 2 Tm 1. 7
5.3. “Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”. Is 40. 29

6 – A liberalidade daqueles homens abençoaram não só a Davi, mas eles mesmos foram abençoados.
6.1. Lei da semente. 2 Co 9. 6 – 11
6.2. Barzilai foi lembrado por Davi que deseja honrá-lo quando volta para Jerusalém (2 Sm 19. 31 – 40). Barzilai prefere ficar na sua terra, mas pede a Davi que honre a seu filho Quimã, que vai com o Rei para Jerusalém. Tempos depois, em suas últimas palavras Davi ordena a Salomão que não se esqueça de beneficiar a geração de Barzilai pelo bem que o fizera. 1 Rs 2. 7

Conclusão: Nos momentos de adversidade Deus tem os seus “anjos” na terra para socorrer aos seus servos. É Deus quem nos prepara uma mesa no deserto, na presença de nosso inimigo.

@samueleudoxio

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