2 Sm 17. 27 – 29
Introdução:
A história acontece quando Davi está fugindo de Jerusalém por
ocasião da rebelião de seu filho Absalão. Seu exército está
cansado e Absalão passa a persegui-lo com intuito de matá-lo. Seria
um fim trágico para Davi, caso ele não fosse socorrido por amigos.
1 – O grande contingente de
pessoas que estavam com Davi.
1.1. O interesse de Davi em fugir era
para proteger as vidas de Jerusalém. v. 14
1.2. Saiu “todo o povo a pé”. v.
14
1.3. “Todos os servos”. v. 18
1.4. “Todos os quereteus.” v. 18
1.5. “Os peleteus.” v. 18
1.6. “Os geteus.” v. 18
1.7. “seiscentos homens de Gate.”
v. 18
1.8. “Itai, o geteu, e todos os seus
homens, e todas as crianças que havia com ele.” v. 22
1.9. Na batalha contra o exército de
Absalão, o exército de Davi “saiu em centenas e em milhares.”
(2 Sm 18. 4)
Portanto, havia ali uma multidão
faminta, cansada, com medo, desesperançosa, sem saber o que lhes
poderia acontecer.
2 – Absalão estava resolvido a
perseguir e matar o exército de Davi.
2.1. Aitofel queria sair a procura de
Davi com 12 mil homens. 2 Sm 17. 1
2.2. O conselho de Husai, mesmo sendo
favorável a Davi, visto que este ganharia tempo, era formar um
exército avassalador. 2 Sm 17. 11, 12
2..3. Davi é avisado dos plano de
Absalão. 2 Sm 17. 21, 22
3 – “Davi veio a Maanaim”. 2
Sm 17. 24
3.1. Maanaim significa “Duplo
acampamento” ou ainda “duplo exército”. Esse nome foi dado por
Jacó na ocasião que voltava de Padã-Arã, quando viu o “exército
de anjos do Senhor”. Possivelmente ele dera esse nome porque
reconhecia que com ele estava um exército humano, e ali encontrara
um “exército celestial”.
3.2. Vale lembrar que Davi chega ali
cansado, frustrado, traído e sem esperança, e a sua frente estava
uma grande batalha se aproximando. Davi não teve ali uma visão de
“anjos”, mas Deus enviou outros “anjos” para o socorrer.
3.3. Davi chegara a Maanaim, lugar de
decisão: quem lutaria por ele? Quem julgaria a sua causa? Sairia
vitorioso dessa batalha?
3.4. As condições eram
desfavoráveis, Davi estava em fuga, mas não por acaso ele chega em
Maanaim, o lugar em que ele deveria confiar apenas no “exército do
Senhor em seu favor”.
4 - Os amigos dos momentos de
crise. 2 Sm 17. 27 – 29
4.1. Amigos que reconhecem a situação
desfavorável de Davi e do povo: faminto, cansado e sedento. v. 29c.
4.2. Três amigos socorrem a Davi:
Sobi, Maquir e Barzilai.
4.3. O valor dos verdadeiros amigos:
A - “Em todo o tempo ama o amigo; e
na angústia nasce o irmão.” Pv. 17. 17
B - “Muitos entre os homens apregoa
a sua bondade; mas o homem (amigo) fiel, quem o achará?” Pv. 20. 6
C - “Amai-vos cordialmente uns aos
outros com amor fraternal...” Rm 12. 10
D - “Melhor é serem dois do que um,
porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro
levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo,
não haverá outro que o levante.” Ec 4. 9, 10
E – Aqueles homens trouxeram a Davi
tudo que ele e seu exército precisariam para renovarem as suas
forças e se prepararem para a batalha. 2 Sm 17. 28, 29
5 – Estava colocada uma mesa no
deserto. 2 Sm 17. 27, 28; Sl 23. 5
5.1. Poder nas fraquezas. 2 Co 12. 9,
10
5.2. Certeza que Deus nos deu o
espírito de fortaleza para vencermos. 2 Tm 1. 7
5.3. “Dá vigor ao cansado e
multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”. Is 40. 29
6 – A liberalidade daqueles
homens abençoaram não só a Davi, mas eles mesmos foram abençoados.
6.1. Lei da semente. 2 Co 9. 6 – 11
6.2. Barzilai foi lembrado por Davi
que deseja honrá-lo quando volta para Jerusalém (2 Sm 19. 31 –
40). Barzilai prefere ficar na sua terra, mas pede a Davi que honre a
seu filho Quimã, que vai com o Rei para Jerusalém. Tempos depois,
em suas últimas palavras Davi ordena a Salomão que não se esqueça
de beneficiar a geração de Barzilai pelo bem que o fizera. 1 Rs 2.
7
Conclusão:
Nos momentos de adversidade Deus tem os seus “anjos” na terra
para socorrer aos seus servos. É Deus quem nos prepara uma mesa no
deserto, na presença de nosso inimigo.
@samueleudoxio
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